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quarta-feira, junho 22, 2011

Censo 2010: população brasileira está mais velha e chega a 190.755.799


Censo 2010 aponta crescimento do número de mulheres em relação a quantidade de homens no Brasil. Foto: Arquivo/ABr
O Brasil tem 190.755.799 habitantes. É o que constata a Sinopse do Censo Demográfico 2010, que contém os primeiros resultados definitivos do XII Recenseamento Geral do Brasil, divulgada nesta sexta-feira (29/4) pelo IBGE. Os dados mostram ainda que o país segue a tendência de envelhecimento, que para cada grupo de 100 mulheres há 96 homens e que há mais pessoas se declarando pretas e pardas.
Segundo o Censo 2010, atualmente, 24,1% da população brasileira é menor de 14 anos; em 1991, essa faixa etária representava 34,7% da população. Outro fenômeno verificado é o aumento contínuo da representatividade de idosos: 7,4% da população têm mais de 65 anos, contra 4,8% em 1991.
Já a taxa média anual de crescimento baixou de 1,64%, em 2000, para 1,17%, em 2010. Mesmo assim a população brasileira aumentou quase vinte vezes desde o primeiro recenseamento realizado no Brasil, em 1872, quando foram contados 9.930.478 habitantes. Outro dado aponta que as maiores taxas médias de crescimento anual de população foram observadas nas regiões Norte (2,09%) e Centro-Oeste (1,91%), seguidas das pelas regiões Nordeste (1,07%), Sudeste (1,05%) e Sul (0,87%).
De acordo com o IBGE, a média de moradores por domicílio caiu para 3,3; em 2000, a relação entre as pessoas moradoras nos domicílios particulares ocupados e o número de domicílios particulares ocupados era de 3,8. Esse comportamento persistiu tanto na área urbana quanto na área rural, diz o Instituto.
Distribuição por sexo – O levantamento aponta que há 96 homens para cada 100 mulheres no país, resultado em um excedente de 3.941.819 mulheres. Entretanto, nascem mais homens no Brasil: a cada 205 nascimentos, 105 são de homens. A diferença ocorre, segundo o IBGE, porque a taxa de mortalidade masculina é superior. Na relação por situação de domicílio, os homens são maioria no meio rural: 15.696.816 homens para 14.133.191 mulheres. Já no meio urbano, as mulheres seguem à frente, como na média nacional: são 83.215.618 para 77.710.174 homens.
Casais gays – A pesquisa do IBGE mostra que o Brasil já registra mais de 60 mil pessoas vivendo com parceiros do mesmo sexo. A região Sudeste é a que tem mais casais que se assumiram homossexuais, com 32.202. Em seguida, está a região Nordeste, com 12.196; e a Sul, com 8.034. O número representa 0,2% do total de cônjuges (37,547 milhões) em todo o país. É a primeira vez que o dado foi pesquisado.
Negros e pardos – Os dados trazem ainda a informação de que há mais pessoas se declarando pretas e pardas. Este grupo subiu para 43,1% e 7,6%, respectivamente, na década de 2000, enquanto, no censo anterior, era 38,4% e 6,2% do total da população brasileira. Já a população branca representava, em 2010, 47,7% do total; a população amarela (oriental) 1,1% e, a indígena, 0,4%.
Analfabetismo caiu – O Instituto aponta que houve melhora no índice de analfabetismo: hoje 9% da população brasileira não é alfabetizada; em 2000 eram 12,9%. Em números absolutos, 14,6 milhões de pessoas não sabem ler nem escrever, de um universo de 162 milhões de pessoas com mais de 10 anos.
Nos próximos meses, o IBGE divulgará novos dados do Censo de 2010 sobre a estrutura territorial do País, a malha dos setores censitários e novas informações sociais, econômicas, demográficas e domiciliares referentes aos dados do universo, conforme pode ser conferido no calendário de divulgações.

terça-feira, junho 21, 2011



Brasil terra de contrastes

“Brasil, terra de contastes… contrastes geográficos, contrastes econômicos, contrastes sociais. País que [...] alonga-se desde a floresta Amazônica até os pampas do Uruguai, alternando planícies, montanhas e altiplanos, plantações e pastagens, clima temperado sucedendo ao clima tropical: a Amazônia líquida, em que terra é água, rio e floresta fundem-se numa imensa sinfonia verde, o polígono das secas, de solo calcinado pelo sol, eriçado de cactos, o gado mugindo a pedir chuva, o litoral dos canaviais, velhos engenhos adormecidos, negros dançando ao luar junto de igrejas barrocas: terra gaúcha de capinzais cobrindo vastas extensões, homens-centauros guardando as fronteiras do sul…”

BATIDE, Roger. Brasil, terra de contrastes. 8.ed. Rio de Janeiro: Difel, 1978. P.9.

De acordo com o texto responda as seguintes questões.

1 – Porque o autor diz que o Brasil é um país de contrastes?
2 – Em sua opinião, o texto lido, que é 1950, retrata o Brasil de hoje? Por que?
3 – Além dos contrastes naturais ou físicos, o território brasileiro é marcado por muitos contrastes sociais. Explique situações em que esses contrastes ficam evidentes.

segunda-feira, junho 06, 2011

Artigo de Estágio Supervisionado II


REFLEXÕES A PARTIR DAS OBSERVAÇÕES DAS AULAS DE GEOGRAFIA PELO 7° PERÍODO 2010.2



I. Introdução
        
O processo desenvolvido no Estágio Curricular Supervisionado II, no curso de licenciatura em geografia da Universidade Estadual de Alagoas ocorreu por meio de observações de aulas dessa disciplina em escolas públicas do município de União dos Palmares. O mesmo teve início no II Semestre de 2010, no dia 18 de outubro e término em 30 de novembro do corrente ano, na escola Estadual Dr. Paulo de Castro Sarmento.
Enfocaremos neste artigo a importância do Estagio Supervisionado no processo de formação do profissional docente. Também tem como objetivo apresentar em linhas gerais uma análise do elo que constitui a parte teórica e prática na vida dos acadêmicos de graduação, por meio do estágio curricular supervisionado.

II. Contextualização da escola observada

A Escola Estadual Dr. Paulo de Castro Sarmento, sediada á Rua Senador Rui Palmeira, s/n Cohab Velha,  União dos Palmares/AL, criada pelo decreto n° 1881 de 09 de março 1971, com publicação no diário oficial de 10/03/1971, é uma instituição publica de educação escolar pertencente à rede de ensino oficial do estado mantida pelo governo do estado de Alagoas e subordinada técnica e administrativamente à secretaria executiva de educação-SEE, sob jurisdição da 7ª coordenadoria regional de ensino, com sede no município de União dos Palmares.
A Escola Estadual Dr. Paulo de Castro Sarmento, apresentou no ano letivo de 2010, 636 alunos distribuídos nos três turnos matutino, vespertino e noturno. No turno matutino funciona do 2° ao 5° ano, no vespertino e noturno do 5°  ao 9° ano.  O ano letivo teve inicio no dia 08/03/2010. A Escola realiza suas funções com sete salas de aula, uma biblioteca, uma sala dos professores, dispensa sala de atividades múltiplas, sala da diretoria, cozinha, banheiro masculino e feminino, uma secretaria escolar com computador e estantes, pátio coberto, e espaços descobertos, não tem quadra esportiva, quanto ao mobiliário e equipamentos, a escola disponibiliza carteiras ou mesas escolares, que não apresentam bom estado de conservação; Os ventiladores, alguns apresentam defeitos; quadro negro, TV, vídeo e data show, embora não tenha computador disponível para usá-lo.

           
III. Observação das Aulas de Geografia na Escola Dr. Paulo de Castro Sarmento

3.1. Planejamento do Professor/a

É comum encontrarmos professores em sala de aula sem terem um plano de aula escrito. Acreditamos que talvez isso ocorra porque uns já têm experiência em docência e outros por não terem tempo, acabam por fazer este plano mentalmente.
       Compreendemos que isso não significa despreparo docente, no entanto, este profissional com um plano de aula assegurado, tem competência para as adversidades encontradas nas escolas. Entretanto, enfatizamos que o afastamento contínuo do plano necessita ser revisado, pois documenta a experiência em suas intenções iniciais e permite o retorno a ela após o vivido para sua avaliação.  
O plano é a "apresentação sistematizada e justificada das decisões tomadas relativas à ação a realizar" (FERREIRA apud PADILHA, 2001, p. 36).  Neste sentido, a interação estabelecida caracteriza-se pela seleção de conteúdos, organização, sistematização didática para facilitar o aprendizado dos alunos e exposição onde o professor demonstrará seus conteúdos, portanto o plano de aula não pode ser descartado como se fosse inútil para uma apresentação, ele é uma arma fundamental que deve ser flexível ao decorrer das aulas.
Na sala observada à professora regente não apresentou planos de aulas escritos, mas de maneira satisfatória manejava as aulas de modo que supria as necessidades de aprendizagem dos alunos. Porém essa atitude traz grandes dificuldades na hora de retomar as aulas, o professor como um ser humano que é, pode esquecer o que foi apresentado na ultima aula e perde tempo perguntando aos alunos ou até mesmo repetindo o mesmo assunto, causando uma má impressão acarretada pela falta de organização do plano de aula escrito.

3.2. Relação Professor/a – Aluno/a

As relações humanas, embora complexas, são peças fundamentais na realização comportamental e profissional de um indivíduo. Desta forma, a análise dos relacionamentos entre professor/aluno envolve interesses e intenções, sendo esta interação o expoente das consequências, pois a educação é uma das fontes mais importantes do desenvolvimento comportamental e agregação de valores nos membros da espécie humana.
          Segundo GADOTTI (1999, p. 2),
O educador para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da vida.
Quando o educador toma conhecimento do seu papel de intermediário entre os conteúdos de aprendizagens e a atividade construtivas e passa valorizar o aluno como parte integrante na construção dos conhecimentos isso da uma motivação a mais no aprendizado e revela a importância participação do aluno durante as aulas.
A relação da professora observada com os alunos foi surpreendente, a forma carinhosa com que ela tratava e conhecia cada um dos alunos, chamou a atenção, pois a afetividade era recíproca. A participação deles na aula também era satisfatória, pois a afetividade, confiança, empatia e respeito entre professora e alunos foram essenciais para o desenvolvimento da aprendizagem da aula.
Concordamos com FREIRE (1996, p. 96), quando afirma que:
O bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas.

O que Freire nos apresenta na citação a cima trata-se de uma dinâmica que o professor deve alcançar para melhor conduzir sua aula de modo que leve a motivação e interesse do aluno. Relacionando-o com o que eu pude observar foi satisfatório o desencadeamento da aula que presenciei, de forma que o clima de confiança e dinamismo passado de professora para os alunos venceu o cansaço do dia de trabalho, o que estava visível na maioria dos alunos que estavam presentes em sala que na maioria são adolescentes que trabalham durante o dia.

3.3. Relação Professor/a – coordenação

            O papel do coordenador/a não é uma tarefa fácil, a coordenação é responsável por liderar o grupo de professores para desenvolver um trabalho coletivo no intuito de promover a integração no ambiente escolar. Mas nem sempre isso acontece já que o coordenador precisa conhecer os aspectos emocionais para conseguir desenvolver os aspectos cognitivos e afetivos em seus colegas de trabalho.   Precisa, ainda, possibilitar relações afetivas no ambiente escolar, pois, esta ação é primordial para facilitar a aproximação do professor com a coordenação.

      Segundo Libâneo (2005, p.230)
                                                                                              
 As relações dinâmicas ou adaptativas, abertas ou fechadas, ocorrem não só internamente aos sistemas, mas também externamente, na relação de um sistema com o outro. As formas de os sistemas relacionarem-se interna e externamente caracterizam mais claramente a forma de governar dos administradores da sociedade, porque, por meio da organização dos diversos sistemas, serão alcançados determinados fins.

               A prática de organização dos sistemas culmina na realização dos objetivos esperados pelos administradores da sociedade. Nesse contexto, faz-se necessário entender as relações interpessoais, quais suas implicações, de que forma acontecem no ambiente de trabalho e como se caracterizam em esforço coletivo ou individual, assim como fazer com que cada um perceba seu papel e como a sua postura pode contribuir ou não para favorecer um ambiente saudável, cooperativo, harmônico, onde as propostas e os projetos de trabalho possam fluir de forma organizada, coerente, coesa e com bons resultados e perspectivas de mudanças positivas?
 
3.4. A abordagem geográfica adotada pelo professor/a

A abordagem utilizada pela professora observada é de uma geografia renovada, pois ela acredita que as concepções pedagógicas tradicionais além de fracassadas se encontram ultrapassada nos espaços da escola. Neste sentido Vesentini aponta que:

Mas do que nunca, é hoje uma necessidade imperiosa conhecer de forma inteligente (não decorando informações e sim compreendendo processos, as dinâmicas, as potenciais mudanças, possibilidades de intervenção) o mundo em que vivemos, desde a escala local até a nacional e a mundial. E isso, afinal de contas, é ensino de geografia (1996, p. 12).


Conhecer o mundo em que vivemos como diz Vesentine na citação à cima significa mostrar as constantes mudanças ocorridas em nosso meio, despertar no aluno o ser crítico para analisar questões sobre o seu interesse e da sociedade em geral como o sistema posto pelo capitalismo, a ilusão da globalização, os direitos do cidadão, e as constantes tentativas de alienação que tenta nos cegar através dos meios de comunicações. O aluno também deve compreender as relações de poder, as disputas os fluxos de mercadorias e de informação entre outros saberes que o ensino da Geografia discute para tornar o aluno em um cidadão informado detentor de suas próprias decisões.  Isso implica o estímulo à autonomia do sujeito, desenvolvendo o sentimento de segurança em relação às suas próprias capacidades, portanto, sendo capaz de atuar em níveis de interlocução mais complexos e diferenciados.
3.5. Metodologia/as utilizadas nas aulas

O professor deve utilizar métodos que desenvolva um bom relacionamento na sala de aula com seus alunos e que sirvam de interesse e motivação, para isso o professor é desafiado a adaptar suas ações às características de seus alunos para melhor desenvolver suas capacidades e habilidades.
Educar para o desenvolvimento não é tanto transmitir conteúdos particulares de conhecimento, reduzir o ensino a determinadas matérias, nem restringir o saber exclusivamente a assuntos da natureza técnica; é muito mais do que isso, despertar no educando novo modo de pensar e de sentir a existência, em face das condições nacionais com que se defronta; é dar-lhe a consciência de sua constante relação a um país que precisa de seu trabalho pessoal para modificar o estado de atraso; fazê-lo receber tudo quanto lhe é ensinado por um novo angulo de percepção, o de que todo o seu saber deve contribuir para o empenho coletivo de transformação da realidade. (BARRETO apud VIEIRA, Álvaro Pinto. Consciência e realidade nacional. Rio de Janeiro: MEC/ISEB, 1996).

O desenvolvimento esperado em um individuo depende da maneira de como lhe é apresentado os novos conhecimentos. Além dessa preocupação, o pensamento de Vieira indica a Possibilidade de superação das limitações que as abordagens histórico-sociológicas do positivismo e marxismo apresentaram. De modo que é de suma importância a metodologia utilizada de acordo com as características do discente e das mudanças sociais.
A metodologia utilizada pela professora observada para o ensino em sala, não diria que foi tradicional ao ponto incentivar a decoração e a repetição, portanto seria mais interessante se além do livro e do quadro negro ela introduzisse a tecnologia audiovisual que serviria como processo de mediação e facilitaria o modo de ensinar e aprender de maneira participativa e integradora.

3.6. Processo avaliativo proposto pelo professor/a

A avaliação é um instrumento no qual o educador se fundamenta para diagnosticar o quanto seus alunos assimilaram no que se diz respeito aos conteúdos e competências pertinentes aos conteúdos trabalhados em sala de aula. Podendo assim, diagnosticar as virtudes e possíveis falhas de sua prática em sala de aula, uma vez que, avaliação por si só, é um instrumento de auto-avaliação da prática docente.
Sobre este assunto a professora observada diz:

Visto que, as tendências pedagógicas atuais se fundamentam na avaliação diagnóstica e continuada, onde, avaliação qualitativa sobrepõe-se a quantitativa, tenho adotado tais métodos, não apenas por serem atualizados, pois acredito que métodos como provas ainda tenham seu espaço, mas por acreditar que se caracteriza em um modelo mais completo de avaliação. Além disso, cabe colocar que o sistema avaliativo não se caracteriza como um instrumento privado do professor, uma vez que, as instituições mantedoras (secretarias municipais ou estaduais de educação), indicam quais os instrumentos avaliativos que deverão ser utilizados. No entanto, dentro de tais limitações, ainda há múltiplas possibilidades para o professor, a qual costuma utilizar são: produção textual; trabalhos em grupos e individuais; apresentação de seminários e aprova. Esta última, constituída de questões objetivas e subjetivas.

A qualidade do ensino é essencial para o desenvolvimento do processo de aprendizagem, tendo em vista que o quadro atual de ensino aprendizagem vem sendo lapidado para maior satisfação do aluno. O compromisso que o professor assume diante dos desafios encontrados em sala, como falta de materiais didáticos, causam algumas dificuldades, porém o professor precisa ser mais dinâmico e driblar os empecilhos. Diante dos limites estabelecidos pelas instituições mantedoras do ensino, o professor deve ainda considerar suas habilidades como professor e não obedecer a um sistema que esta longe da realidade da escola. 

IV. Considerações finais

Sabe-se que a escola exerce, enquanto instituição de ensino, um forte poder sobre aqueles que nela se encontram e dela necessitam. Apesar de enfrentar problemas de ordem social e financeira, como a maioria das escolas públicas, a escola tem o papel de desenvolver o processo de formação do aluno.
      Faz necessário ainda um bom planejamento do professor em relação às aulas ministradas que demonstre a preocupação de passar o conhecimento de forma coerente e precisa sem deixar de ser flexível ao desenvolver da aula de modo a incentivar o interesse do aluno.  Entretanto o relacionamento entre o sistema de coordenação com professores não pode deixar a desejar já que tem o intuito de promover a integração no ambiente escolar. Porem novos estudos pode ser trabalhado a fim de desenvolver nos professores uma metodologia construtivista adicionada as já conhecidas.
Tendo em vista que o estágio supervisionado constitui uma das fases mais importantes na vida acadêmica dos estudantes de licenciatura, embora seja uma fase temida, estágio é o momento de vivência das primeiras experiências como profissional da educação, nesse período com as atividades aprende-se como funciona a rotina de um professor (a), suas dificuldades, como organizar o tempo dentro e fora da sala de aula e como conduzir o processo de ensino. Contudo estágio supervisionado deixa a desejar no que diz respeito à inclusão social já que não fomos preparados para lidar com portadores de deficiência, a fome, a violência doméstica, entre outros problemas reais que possam vir a dificultar o processo de aprendizagem de nossos discentes.
Em meio a essa realidade que passamos a perceber durante o estagio, verifica-se que é de suma importância o aluno estagiário poder contar com o mesmo professor orientador desde estágio I ao estágio final para que esse docente possa acompanha-lo ao longo das disciplinas e orienta-lo no sentido de melhorar os possíveis erros encontrados.
         







V. Referências bibliográficas
BARRETO, Vera, Paulo Freire Para Educadores. São Paulo: Arte e Ciência, 1998.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GADOTTI, M. Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo: Scipione, 1999.
LIBÂNEO, José Carlos. (org.) Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 2. ed. São Paulo: Cortez,2005.
PADILHA, R. P. Planejamento dialógico: como construir o projeto político
pedagógico da escola. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2001.
VESENTINI, José William: O ensino da geografia no final do século XX. Ed. Ática, 1996